Leon Trotski e André Breton, tiveram em 1938, na Cidade do México, um encontro histórico de que resultou, após muitos debates entre eles e outros importantes nomes da década de 30, o Manifesto por uma arte Revolucionária Independente.
Em oposição ao realismo soviético stalinista, o manifesto faz um chamado à construção da Federação Internacional da Arte Revolucionária e Independente (F.I.A.R.I) e se propõe a ser um grito dos artistas das novas gerações que buscam a liberdade de criação, rumo à revolução socialista internacional.
Dentre os propósitos estabelecidos, é importante ressaltar: — Uma aliança em prol da civilização, da vida, do ser humano em sua plenitude de manifestações. — Nenhuma barreira, nenhum tipo de controle, nenhum limite aos sonhos, à cultura ou à arte, que todos nascem no mesmo lugar. — Um libelo pela mais plena e absoluta liberdade de expressão, sem qualquer tipo de amarras. — O mais vigoroso repúdio a toda e qualquer forma de autoritarismo ou dirigismo. — Os meios materiais devem ser postos sem limite ou controle de qualquer espécie a serviço do ser humano e da arte. — A arte jamais deve ser reduzida a serviçal do capital.
"A independência da arte - para a revolução A revolução - para a liberação definitiva da arte".