O Atos Negros: Formas de Resistência e Saúde, organizado pelo Coletivo Corpo Negra junto de outros coletivos e alunos negros, tem por objetivo promover um espaço de reflexões e debates acerca da subjetividade da comunidade negra interna e externa da universidade, fortalecendo vínculos e criando estratégias de permanência. Neste evento ocorrerá debates, apresentações artísticas e de quebra uma feira, para que empreendedorxs negrxs mostrem os seus trabalhos, inscrições no link a baixo. Esperamos que o evento incentive a união tanto a comunidade negra da UFRGS quanto fora dela.
-EVENTO EXCLUSIVAMENTE DE PESSOAS NEGRAS PARA PESSOAS NEGRAS. -PROMOVEMOS CERTIFICAÇÃO QUE PODE SER USADA PARA HORAS COMPLEMENTARES.
Fiquem atentos! Mais informações em breve!
PROGRAMAÇÃO 13:00 Abertura - Coletivo Corpo Negra
13:15 Conversa dos Coletivos Negros com mediação do Corpo Negra.
14:45 MESA: Saúde mental do estudante negro Com Phelipe Caetano, Alisson Batista, Evellyn Gonçalves da Rosa e Adriana Centeno.
17:00 INTERVENÇÃO ARTÍSTICA Com Jovem Preto Rei - Hercules Marques
17:30 INTERVALO Ideal para aproveitar a feira!
18:00 INTERVENÇÃO ARTÍSTICA Cortejo em frente a Reitoria com Coletivo Dancê Art
18:30 MESA 2: Resistência negra na cena cultural Com Ana Paula Reis, Sasha Lacrey, Luno Schrödinger e Carol Anchieta.
20:00 INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS - Sasha Lacrey - Poetas Vivos - Mc Camilinha - Bart
Coletivo Corpo Negra Coletivo de alunas negras do curso de Dança da UFRGS que tem como objetivo visibilizar a mulher negra artisticamente e promover espaços de educação afrocentrada.
Phelipe Caetano Graduando em engenharia metalúrgica pela UFRGS. Roteirista, estudante de audiovisual. Militante e ativista nos assuntos de raça, gênero e direitos humanos Lgbtqi+.
Alisson Batista Psicólogo, educador e pesquisador. Atualmente se encontra no mestrado em educação. Sua trajetória é marcada pela atuação nos movimentos culturais de Porto Alegre, como o ELIPA (Encontro literário nas periferias). Como fotógrafo é co-fundador da "Denegrir - Agência de ideias".
Evellyn Gonçalves da Rosa - Psicóloga pela Universidade Federal de Pelotas. Durante a graduação foi integrante do grupo de estudos e pesquisas É’lééko e facilitadora do grupo terapêutico Diz Aí: conversando sobre raça, gênero e sexualidade.
Adriana Centeno Negra, mãe da Lêmba Nyanga, candomblecista, mulherista africana, advogada e servidora pública.
Jovem Preto Rei Tem 21 anos, é pan-africanista, estudante de Psicologia e autor do livro "JOVEM PRETO REI – Nascido Para Vencer". Mantém publicações de poesias na página no Instagram @jovempretorei. Seu trabalho é baseado na reconstrução do povo preto e no respeito e liberdade à pluralidade de cada ser.
Coletivo Dancê Art É um grupo de dança independente fundado 2017 que tem trabalhos com forte presença de críticas sociais, destacando as danças negras com intuito de transmitir a arte na comunidade, no carnaval e nos palcos, atuam como Comissão de Frente e Ala Performáticas, criam performances e apresentações de dança em atividades culturais e beneficentes, VideoDanca e festas.
Ana Paula Reis Graduada em Dança pela Ulbra, especialista em Dança pela UFRGS e mestranda em Artes Cênicas no PPGAC UFRGS. Atua como produtora cultural e professora de Ed. Artística / Dança da rede pública do Estado desde 2014. Entre 2015 e 2018 foi supervisora do Pibid e entre 2018 e 2019 foi preceptora do Programa de Residência Pedagógica.
Sasha LaCrey Dj, figurinista, maquiador e Drag Queen. Quer é ver o bapho acontecer, se monta por coragem e pra passar a mensagem da negritude com salto e carão.
Luno Schrödinger Ator e dramaturgo, estudante de licenciatura em teatro na UFRGS e coordenador do Centro Acadêmico Dionísio, militante da Juventude Faísca, Movimento Revolucionário de Trabalhadores e Quilombo Vermelho.
Carol Anchieta Jornalista, ativista do feminismo negro e mestranda em Design Estratégico para Inovação Social na UNISINOS com foco na Moda Sustentável e na diversidade.
Poetas Vivos Iniciativa cultural nacional independente que surge com a intenção de valorizar e fomentar a arte negra e periférica. O projeto possui caráter empreendedor pautado na educação antirracista, afirmação de direitos, no desenvolvimento socioeconômico e na potencialização de artistas, escritores, poetas, músicos, mc’s, etc.
Mc Camilinha. Compositora que escolheu a caneta para escrever sua história dando vida às rimas. Escolheu a voz para invadir ocupar a cena e resistir na vida. Através do funk, trap e soul, a MC percorre entre a ostentação, o direito à liberdade de expressão, nossa luta diária enquanto povo preto e o baile pesadão! Conheça mais na página do Facebook - Mc Camilinha e no Instagram @camilinha.mc
B.art MC (cantora), DJ e poeta. Produz eventos voltados para a visibilidade de mulheres na cena musical e empoderamento negro. Em seu show sozinha, entre dj set e live session, trabalha a relação entre sua atuação como MC, DJ e poeta e seus sons fluem entre vivências como mulher preta, atravessada por críticas sociais e mensagens de empoderamento